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quarta-feira, 23 de junho de 2010

ALÉM DE SABER O CONTEÚDO, DEVEMOS SABER COMO TRANSMITI LO DE UMA MANEIRA QUE ENVOLVA OS ALUNOS, APOSTE NUMA FORMAÇÃO CONTINUADA...
AJUDE A RESOLVER OS CONFLITOS  SEUS ALUNOS ATRAVÉS DO TEATRO...
DESPERTE A CURIOSIDADE DO ALUNO, INSENTIVEO A SER CRITICO.
SER PROFESSOR, É SER PESQUISADOR... TODO O ALUNO TEM DIFERNTES FORMAS DE APRENDER, PESQUISE SEU ALUNO ANTES...
TEATRO DAS SOMBRAS AS CRIANÇAS ADORAM, USE SUA CRIATIVIDADE NA HORA DE ENSINAR...
 NA BRINCADEIRA DO FAZ DE CONTA, CONSEGUIMOS ANALISAR NAS CRIANÇAS SEUS CONFLITOS E SEUS MEDOS...
DEVEMOS DEIXAR QUE AS CRIANÇAS USEM SUA IMAGINAÇÃO...
GALERA QUE EDUCA BRINCANDO...
ATRAVÉS DO TEATRO AS CRIANÇAS DESENVOLVEM SUA CRIATIVIDADE, SUA SOCIALIZAÇÃO ENTRE OUTRAS COISAS...
Esta turma aprende, faz teatro e se diverte... BRINCANDO AGENTE APRENDE!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Turma do barulho...
Turma do teatro essa galera é fera!

domingo, 13 de junho de 2010

Melanie Klein e a técnica e a linguagem do brincar


As descobertas de Melanie Klein, sobre a técnica psicanalítica de observar as crianças a partir de suas brincadeiras, foram realizadas a partir do pensamento freudiano. Klein nasceu em Viena, em 1882. Tornou-se, uma psicanalista britânica, de origem austríaca, renomada por suas descobertas sobre o funcionamento da mente infantil.
Vocês sabiam que as crianças ‘falam’ coisas através de suas brincadeiras sem falar?Nós, seres humanos, não usamos somente a linguagem verbal para nos expressar. Tem também a linguagem corporal, a artística, a escrita, a de sinais e outras mais! Como as crianças pequenas têm um pouco de dificuldade de se expressar muitas vezes através da fala, elas revelam coisas através das brincadeiras, tentado se adaptar a várias situações. É o tal inconsciente se manifestando, entendem? O professor, se observar bem as crianças, vai reparar que quando elas brincam, representam fatos e acontecimentos do cotidiano: situações de conflito, proibições que os adultos lhe fazem, os carinhos e agressões, também. Foi Melanie Klein, quem primeiramente observou que poderia analisar as crianças a partir da técnica e da linguagem do brincar. Sua inspiração, é claro, foi a psicanálise freudiana, como vimos durante as aulas!É por isso que nós, professores, precisamos também conhecer um pouco de psicologia, pois só assim, poderemos, por exemplo, ajudar as crianças a superarem as angústias do cotidiano e compreender porque se comportam de diferentes formas de vez em quando.

Música com instrumentos alternativos!

Muito amigas!!!

A turma é uma família!

Até parece que elas se divertem na aula...

Meu grupo do CANTAAAAARRRR....

Essa galera é festeira

Turma 2010/01


Eta pessoal animado e criativo!!! Brincando a gente aprende muito, não é mesmo, galera???

terça-feira, 1 de junho de 2010

Vamos conhecer melhor Piaget e sua teoria?


Jean Piaget nasceu na Suíça em 1896. Graduou-se em Ciências naturais, pelas quais demonstrava grande interesse desde pequenino, mas lia também obras sobre outros assuntos, tais como filosofia, sociologia e religião. Durante suas leituras sobre filosofia, Piaget interessou-se pelo estudo de como o conhecimento é obtido e, então, decidiu entrar no mundo da psicologia do desenvolvimento, pois percebeu que a junção entre a filosofia e a psicologia lhe traria um melhor resultado em suas observações. Deixou a Suíça e foi para Paris, trabalhar no laboratório de Binet, o pai dos testes de QI (coeficiente de inteligência). Lá, junto a Binet, Piaget criava e aplicava testes de inteligência em crianças das escolas públicas. Ele se sentia fascinado, não com as respostas corretas que as crianças davam aos testes propostos, mas com suas respostas incorretas.

Ele estudou obstinadamente as respostas incorretas na esperança de aprender mais sobre a extensão e a profundidade das ideias e dos processos mentais infantis. Seu objetivo era compreender como as crianças de várias idades obtêm o conhecimento do mundo ao redor. Assim, por mais de 40 anos, ele realizou essas pesquisas para conhecer melhor os processos de aprendizagem do ser humano, procurando suas origens lá na infância. Afinal, a criança é um pequeno cientista! Não é mesmo? Está sempre procurando entender e desvelar o mistério das coisas. O método que inventou para essas observações chamou de Método Clínico, pois se baseou no método psicanalítico para criá-lo. Afinal, os psicanalistas também conversam livremente e observam as condutas das pessoas para compreender suas subjetividades. Mas Piaget queria conhecer a lógica da criança. Foi assim que Piaget criou a sua famosa Epistemologia Genética! Eta nomezinho difícil para uma teoria! Mas o que isso significa mesmo? Ora, “epistemologia” significa teoria do conhecimento, uma teoria sobre a construção do conhecimento e “genética” vem de gênese, ou seja, de origem. Então, Epistemologia Genética significa compreender qual é a origem do conhecimento, qual sua gênese, quando começa, como se desenvolve o conhecimento. Essa teoria explica o desenvolvimento mental do ser humano no campo do pensamento, da linguagem e da afetividade.

Piaget esquematiza o desenvolvimento intelectual nos seguintes estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. No estágio sensório-motor (zero a dois anos, em média) a criança descobre o mundo basicamente através do uso dos órgãos dos sentidos: tateando, experimentando com o paladar, olhando, ouvindo, sentindo. É importante, portanto, proporcionar o máximo de estímulos para a criança experimentar o mundo aos poucos. Já no pré-operatório (2 a 6 anos, em média) é quando a criança atinge o desenvolvimento da capacidade simbólica, isto é, começa a usar símbolos mentais, imagens ou palavras e representar objetos que não estão presentes e antecipar acontecimentos futuros. Esta é a fase dos jogos simbólicos, na qual a criança brinca de imitar tudo ao seu redor. Ela se concentra em alguns dados do objeto de seu foco de atenção e não tem condições de realizar as relações necessárias para explicá-lo de modo coerente: por exemplo, ao tentar explicar o que uma pessoa enxerga de um outro ângulo, explica falando o que ela própria vê. Quando atinge o estágio operatório-concreto (7 a 11 anos) ela usa a lógica e o raciocínio de modo correto, porém não consegue explicar tudo o que faz para obter êxito na resolução de um problema prático. A criança, nesta fase, ainda não consegue entender metáforas. Se falarmos a ela “Não leve as coisas ao pé da letra”, ela irá imaginar uma letra com pés! Ou seja, em trocadilhos, ela realmente leva as coisas ao “pé da letra”. Finalmente, no estágio operatório formal, dos 11 ou 12 anos em diante, o pensamento já não depende tanto da percepção ou da manipulação de objetos concretos. A lógica do adolescente permite que ele reflita sobre as coisas sem enxergá-las concretamente. É por isso que os adolescentes gostam tanto de “filosofar”!

As idades atribuídas ao aparecimento dos estágios não são rígidas, havendo grande variação individual. Os estágios, na verdade, estão mais ligados a certo poder que a criança adquire, quando passa de um a outro, por exemplo, a capacidade de falar, quando atinge o pré-operatório, ou de possuir uma coordenação de ações lógicas no operatório-concreto, do que a conteúdos específicos, e é isto que as pessoas que criticam os estágios piagetianos não compreendem: centram-se não nos poderes adquiridos em cada um deles, mas na ausência de determinadas capacidades. Ou seja, os estágios não servem para classificar crianças, e sim, para compreender a evolução das formas de pensamento do ser humano.

Ao encontrar um novo objeto, a criança o testa por intermédio de todos os seus sentidos até descobrir uma utilização para ele. É por isso que o bebê joga o tempo todo os objetos no chão, procurando testar sua força, o barulho que o brinquedo faz, o quão longe ele cai e assim por diante! Quantas descobertas nestas singelas ações! Enquanto uma criança operatória vê cinco bolinhas, pois já opera sobre os números, outra pré-operatória poderá ver apenas um punhado delas. Porém, contar mecanicamente colocando o dedinho sobre cada bolinha, dizendo um, dois, três, quatro, cinco não é o mesmo que entender a quantidade “cinco”. Aprender a contar exige uma construção que não é esquecida e passa a permitir novo modo de abordar a realidade.